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domingo, 25 de janeiro de 2015

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Dilma vetará refinanciamento de dívidas dos clubes sem contrapartida, diz jornalista



Juca Kfouri afirma que presidenta não cederá a pressão de cartolas e dirigentes, e cumprirará promessa feita ao Bom Senso FC de não aceitar projeto.

 (lance.net)
 
O prazo para que a presidenta Dilma Rousseff sancione ou vete o artigo, transformado em Medida Provisória, que prevê o refinanciamento das dívidas dos clubes brasileiros em longos anos e sem contrapartida ao Governo termina nesta segunda-feira. E segundo informações do jornalista Juca Kfouri, publicada no blog dele, a presidenta contrariará políticos e cartolas, que fazem grande pressão pela aprovação do projeto.

De acordo com Juca, Dilma cumprirá o prometido aos membros do Bom Senso FC, antes das eleições presidenciais de outubro passado, e fará com o que a Lei da Responsabilidade Fiscal do Esporte volte à ordem do dia e em novo cenário, a partir de fevereiro, com a posse dos eleitos para o Congresso Nacional.

Uma das pressões maiores pela aprovação do projeto de autoria do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), conselheiro do Atlético-GO, que propõe o parcelamento sem nenhuma contrapartida ao Governo.

Em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", neste domingo, o futuro presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Marco Polo Del Nero, que assumirá o cargo em abril, afirmou ser favorável ao projeto do deputado goiano. Segundo ele, a dívida dos clubes atualmente é quase impagável, e ainda impediria os dirigentes de planejar o futuro das instituições.

A Medida Provisória 656, que estabelece normas de isenção tributária e regulamenta medidas para estimular o crédito imobiliário, foi usada pelo deputado Jovair, para incluir um artigo que trata do refinanciamento dos débitos sem o chamado "fair play" financeiro.

Debatida no Congresso Nacional desde novembro de 2013, foi intitulado primeiramente como Proforte (Programa de Fortalecimento dos Esportes Olímpicos), com o Projeto de Lei 5201/13. O ex-presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, que deixou o clube afundado em uma crise financeira sem precedentes, era um dos principais cartolas a fazerem lobby pelo projeto, que, após meses de debates, recebeu um substitutivo (Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte - LRFE). Nesta época, a comissão especial na Câmara dos Deputados era presidida por Jovair Arantes.

A nova Lei de Responsabilidade Fiscal prevê o "fair play" financeiro como condição para que os clubes possam renegociar suas dívidas antigas. Uma das contrapartidas seriam, por exemplo, o rebaixamento de clubes que não apresentarem Certidões Negativas de Débitos (CNDs).Esta seria uma medida para que dirigentes façam novas dívidas nos clubes sem que haja nenhuma punição por isto.

O Bom Senso FC, movimento fundado por jogadores e ex-jogadores de clubes brasileiros, em 2013, com com intuito de buscar melhorias para a categoria, assim como para o futebol brasileiro em geral, tem sido um contante opositor da aprovação do projeto sem quaisquer contrapartida. Isso tem gerado muitas críticas de dirigentes e políticos da chamada "bancada da bola" no Congresso|".

Botafogo espera Pimentinha





 (Diego Chavez)
 
O técnico René Simões vive a expectativa de ganhar mais dois reforços: os meias-atacantes Tomás e Pimentinha. Eles são aguardados em Várzea das Moças, Niterói, para a pré-temporada do Botafogo.

O primeiro já está fechado com o Glorioso e o próprio técnico René Simões já o elogiou em entrevista coletiva.

Por sua vez, a negociação de Pimentinha depende do retorno do presidente do Sampaio Corrêa, Sérgio Frota, ao Brasil. Ele passa férias no Chile e chegará ao país para finalizar os últimos detalhes da transferência, que será por empréstimo até o fim da temporada.

O Botafogo só arcará com os salários de Pimentinha e não pagará nada pelo empréstimo, já que o clube maranhense considera o Alvinegro uma ótima vitrine para o jogador – que tem os direitos econômicos divididos entre Sampaio e São Caetano.

Com eles, o Botafogo chega a 13 reforços para 2015, até agora.

Além de Cícero, Flamengo quer levar Wálter, do Fluminense





 (panoramatricolor.com)
 
O Flamengo realmente parece disposto a aproveitar a delicada situação financeira do Fluminense para enfraquecer seu rival. Além de Cícero, o atacante Walter é outro que despertou interesse do clube rubronegro. A negociação, porém, não é das mais fáceis, já que o Mengo precisa esperar o Tricolor definir o futuro do jogador.

"Aé agora não estou sabendo de nada, apenas por vocês (jornalistas). Meu foco é fazer um bom trabalho no Fluminense e o resto deixo com meu empresário", despistou Walter, que manifestou o interesse em continuar no Fluminense.

Walter pertence ao Porto-POR e está emprestado ao Fluminense até dezembro de 2015, mas existe a possibilidade dele deixar o clube antes dessa data. Os direitos de imagem do atacante são pagos pela Unimed, que no fim do ano passado encerrou a parceria que tinha com o Tricolor, e estão atrasados em dois meses. Além disso, o Flu precisa quitar uma dívida que tem com os portugueses.

No início de 2014, o Fluminense acertou o empréstimo do atacante e, no contrato, ficou de comprar 25% de seus direitos econômicos, que giraria em torno de R$ 6 milhões. O prazo inicial era até 31 de dezembro, mas o Tricolor ainda não depositou a quantia na conta do Porto. O clube português ainda aguarda uma definição por parte dos cariocas.

Caso não permaneça nas Laranjeiras devido aos problemas financeiros que o Fluminense vem passando, Walter deve ser procurado pela diretoria do Flamengo, que aposta no bom relacionamento do diretor de futebol Rodrigo Caetano com o presidente da Unimed, Celso Barros. Essa é a aposta também para que o Mengo consiga tirar Cícero do rival.

Revelado nas categorias do Internacional, Walter foi comprado pelo Porto-POR em 2010. Defendeu o Cruzeiro por empréstimo até se destacar com a camisa do Goiás entre 2012 e 2013, despertando o interesse do Fluminense. No ano passado, ficou a maior parte do tempo na reserva de Fred, mas conseguiu ter boas exibições quando entrou em campo. Ao todo, foram 40 partidas e nove gols.

Apesar da boa qualidade técnica, Walter ainda é questionado por conta de sua forma física. Visivelmente gordo, o atacante participou do Torneio da Flórida e marcou um gol, na derrota do Fluminense para o Colônia, por 3 a 2.

Enquanto o futuro de Walter ainda é uma incógnita, o de Cícero parece cada vez mais próximo da Gávea. A diretoria do Flamengo se mostra confiante em um acerto com o meia, que também tem seus salários - cerca de R$ 400 mil - pagos pela Unimed. O Fluminense não colocaria empecilhos caso receba uma proposta, pois dificilmente conseguiria arcar com os vencimentos do jogador.
De: O Imparcial