Se Cielo fosse de qualquer outro país do mundo, ficaria entre os dois primeiros da seletiva
Cesar Cielo está fora das Olimpíadas do Rio de Janeiro. O campeão olímpico de Pequim 2008 ficou em terceiro na seletiva brasileira, anotando 21s91, atrás de Ítalo Manzine (21s82) e Bruno Fratus (21s74). Como o limite de atletas por país é de dois por prova, Cielo não estará na competição carioca.
A maioria dos países já fez sua seletiva olímpica e, com a marca feita, Cielo estaria entre os dois melhores de qualquer país, inclusive das potências mundiais como França, Austrália e Grã-Bretanha. Dos "grandes", apenas os Estados Unidos ainda não fizeram sua seletiva.
Importante lembrar que a França tem um regulamento interno em que os índices estabelecidos são muito mais complidados. Nos 50m livre, para a França, o índice era 21s81.
Não significa que o Brasil é uma grande potência da natação mundial, mas é um indício que o país tem uma equipe de velocistas muito forte. Três nadadores abaixo dos 22s? Nenhum país em 2016.
Bruno Fratus chegará aos Jogos do Rio como favorito ao pódio. Ítalo pode brigar para ser finalista, mas a medalha deve girar em torno de 21s45. Teria que melhorar quase quatro décimos. Impossível não é, mas é bem difícil.
Falar de Cesar Cielo agora seria chover no molhado. Único campeão olímpico da história da natação brasileira. São seis ouros em Campeonatos Mundiais de piscina longa, três deles nos 50m livre. É ainda o recordista mundial tanto dos 50m como dos 100m. Nadador mais vitorioso da história da natação brasileira. É levantar a cabeça e pensar em 2017! Força, Cielo!