Estádio não é liberado
e Imperatriz cancela amistoso
O administrador do Estádio Municipal Frei Epifânio, Edvaldo Nunes, negou o pedido do presidente do Imperatriz, Carlos Eduardo Pereira de Sousa, e não liberou o estádio para o amistoso que o Cavalo Aço realizaria nesta segunda-feira contra o Gavião Kyikatejê.
O presidente Carlos Eduardo, diante da negativa do administrador do Frei Epifânio, não teve outra alternativa senão a de cancelar o amistoso.
O mais hilariante de tudo é que o administrador do estádio ainda disse para o presidente do Cavalo de Aço que o adversário do amistoso (Gavião Kyikatejê) é fraco. Pelo visto, o administrador está colocando o carro diante dos bois, fazendo julgamento antecipado, e ainda mais porque ele nada tem a ver se o time paraense é bom, ótimo ou ruim. Não cabe a ele julgar, ainda mais tendo um cargo importante, como esse de administrador da principal praça de futebol da região tocantina.
Para negar o pedido do presidente do Imperatriz, Edvaldo Nunes alegou que haveria despesas com energia. O presidente cavalino, então, disse que realizaria o jogo à tarde. O administrador voltou a alegar que não daria tempo para fazer a limpeza, porque hoje será realizada a final do Campeonato do Trabalhador. Do jeito que são feitas as coisas no estádio, realmente não daria para fazer a limpeza, porque a sujeira do último jogo do Imperatriz pelo Estadual realizado no Frei Epifânio, no dia 2 de abril, até o início da semana passada ainda não tinha sido limpa. Isso quer dizer que nem mesmo o tempo de mais de 24 horas entre a decisão do Campeonato do Trabalhador (hoje) e o amistoso seria suficiente para a limpeza.
É de se lamentar que fatos como esse estejam acontecendo com o principal clube da cidade, que vem levando o nome de Imperatriz até outros rincões e vem sendo tratado com desprezo.
Como já foi ventilado e a diretoria do Imperatriz ainda não tomou providências, seria viável a formação de uma comissão, com a presença dos dois vereadores que são diretores do clube (Rildo Amaral e Francisco Carneiro, o Buzuca), para procurar o prefeito Sebastião Madeira. O gestor municipal, certamente, vai ouvir e tomar as providências.
O certo é que alguma coisa tem de ser feita, porque o Cavalo de Aço tem de ser respeitado.
O presidente Carlos Eduardo, com sua costumeira humildade, só lamentou e espera que tudo possa ser resolvido.