90% dos pacientes que iniciam esportes não vão ao médico
Os dados são do levantamento realizado pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.
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SÃO PAULO - Dores musculares, quebra de alguns ossos do corpo e incômodos nas articulações são sentimentos comuns aos atletas. Mas por que é normal notar esses agravantes em quem pratica esporte? A dúvida veio em números: nove em cada 10 atletas que procuram um médico quando estão com problemas não passaram por uma primeira avaliação.
Os dados são do levantamento realizado pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, com base nas informações do Ambulatório Médico Esportivo do Hospital Estadual Ipiranga. As informações indicam ainda que os atletas não realizam sequer exames cardiológicos e a quantidade de lesões musculares só é provocada porque o erro de treinamento é grande.
As lesões mais frequentes estão no joelho, 70%, e em outros membros, 30%, porcentagem que inclui entorses de tornozelo, fraturas e contusões.
“A prática de exercícios é importante para uma boa saúde, mas se a pessoa já possui algum problema que é agravado com a realização do exercício, o risco de um infarto ou lesões osteoarticulares é muito grande”, ressalta o enfermeiro, tutor do Portal Educação, Alisson Daniel.
Segundo o relatório de atendimento do ambulatório do ano de 2010, por onde passaram 700 pacientes, 60% deles praticavam futebol, 20% atletismo, 10% artes marciais e outros 10% modalidades como voleibol, skate e surf. Entre os praticantes de futebol, a maioria das lesões foi constatada no joelho. No caso do atletismo, ocorria nas pernas e nos músculos. Já os praticantes de artes marciais, como o Kickboxing, apresentaram lesões principalmente no nariz e na coxa.
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