Por medalha olímpica, Iziane quer Brasil 100% em Londres

Para ala maranhense, Brasil não é favorito, mas pode conquistar uma medalha em Londres.

Imirante Esporte

Foto: Biaman Prado

SÃO LUÍS – A Seleção Brasileira feminina de basquete não terá os Estados Unidos na primeira fase as Olimpíadas de Londres. Motivo suficiente para acreditar em uma classificação tranquila? Na verdade não é bem assim. A equipe brasileira caiu em um grupo complicado, pois terá Austrália e Rússia.

Para a ala maranhense Iziane Castro, que atuou pelo Maranhão Basquete na última edição da Liga de Basquete Feminino (LBF), o Brasil não entra como favorito para a conquista da medalha olímpica.

“É a competição mais forte do mundo, então não temos muito o que escolher. Não tem os Estados Unidos no grupo, mas tem Austrália e Rússia. Todo mundo é forte. Nós não vamos entrar na disputa como favoritas, por isso, devemos saber que todo jogo vai ser difícil e precisamos estar preparadas”, analisou a atleta em entrevista ao portal IG.

Aos 30 anos, esta será a segunda vez que Iziane disputará uma Olimpíada. Em 2004, em Atenas, a maranhense estava na equipe brasileira que terminou a competição na quarta colocação. E com “experiência olímpica”, a ala quer que equipe esteja 100% dentro de quadra.

“A medalha é uma condição real, mas é muito difícil. Se jogarmos nosso 100%, podemos ficar entre as três primeiras. O difícil será manter os 100% em todos os jogos. Acredito que essa será a diferença entre trazer uma medalha e brigar por outras posições”, analisou Iziane.

A Seleção Brasileira feminina de basquete está no Grupo B das Olimpíadas de Londres. Além do Brasil, as seleções da Austrália, Rússia, Grã-Betanha e outras duas equipes que virão do Pré-Olímpico Mundial formarão a chave.